Unitins: Primeiro grupo de pesquisa do Câmpus Araguatins fortalece a produção científica e o diálogo educacional na América Latina

O grupo é composto por docentes e acadêmicos da Unitins, Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão e Universidade Autônoma do Estado do México4 min


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A primeira reunião do grupo ocorreu de forma online (Fotos: Reprodução/Arquivo Pessoal)

A primeira reunião do grupo ocorreu de forma online (Fotos: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Com objetivo de fomentar e expandir a pesquisa científica na região do Bico do Papagaio, o Câmpus Araguatins da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) funda o primeiro grupo de pesquisa com a finalidade de criar espaços de reflexão crítica sobre as contribuições filosóficas e sociológicas para o pensamento educacional na América Latina.

A primeira reunião do Grupo Latinoamericano de Estudos Históricos e em Educação (GLEHE) ocorreu de forma on-line no último sábado, 22, e contou com a participação de docentes e acadêmicos da Unitins, da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UemaSul) e Universidade Autônoma do Estado do México (UAEMex) com o intuito de criar parcerias para promover a cooperação científica e acadêmica entre as instituições de ensino, além de incentivar a participação de pesquisadores internacionais.

O GLEHE também pretende contribuir com novas reflexões e práticas educacionais que valorizem o patrimônio cultural e histórico local, especialmente no estado do Tocantins, para promover o diálogo entre as tradições, os saberes regionais e as demandas contemporâneas da educação. Ao investigar as ligações entre educação, cultura, história e tecnologias, o grupo se propõe a desenvolver uma compreensão crítica das políticas educacionais e dos processos de ensino-aprendizagem, respondendo a desafios sociais, éticos e pedagógicos emergentes.

Para o docente do curso de Pedagogia e líder do projeto, Raimundo Carvalho Moura Filho, o grupo de pesquisa é um avanço para a produção científica no Estado. “O GLEHE é um marco para a pesquisa no Tocantins, sendo o primeiro grupo do Câmpus de Araguatins certificado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Nosso foco é investigar a educação, a memória e as políticas públicas na região, aproximando a universidade das realidades locais. Buscamos valorizar a história e as identidades tocantinenses, contribuindo para a formação de professores e pesquisadores comprometidos com a transformação social. O reconhecimento do CNPq reforça nosso papel na construção de um espaço de reflexão e ação acadêmica, impactando a educação no estado e na América Latina”, afirma Moura.

A reunião contou com a participação do professor e pesquisador do méxico Miguel Ysrrael Ramírez-Sánchez

A docente do curso de Pedagogia da UemaSul Flaviana Oliveira de Carvalho menciona que a parceria entre as instituições irá favorecer o desenvolvimento educacional. “A contribuição interinstitucional é fundamental para ampliação da compreensão dos processos históricos envolvidos no desenvolvimento da educação na região. A proximidade geográfica, mesmo se tratando de estados diferentes, irá oportunizar o intercâmbio das pesquisas e a produção científica. É uma alegria poder contribuir com o grupo. Sinto-me honrada em trocar experiências com os colegas da Unitins.”

“Por ser o primeiro grupo de pesquisa institucionalizado no nosso câmpus, o GLEHE funciona como mais um mecanismo que ajuda a pensar a realidade histórica e educacional da América Latina, do Brasil e do Tocantins na perspectiva “epistemológica do Sul”. É um espaço de reposicionamento dos sujeitos frente às narrativas dominantes e de valorização cultural dos saberes tradicionais e ancestrais da terra”, comenta o professor do curso de Letras da Unitins Dimas Henrique Pereira de Oliveira Silva.

“O lançamento do GLEHE no Câmpus Araguatins representa um avanço significativo para a pesquisa científica na região do Bico do Papagaio. Este é um marco para nossa instituição, pois fortalece o compromisso da Unitins com a produção de conhecimento crítico e reflexivo, promovendo diálogos entre história, educação e cultura. Além de impulsionar a cooperação acadêmica internacional, o grupo reafirma nosso papel na valorização dos saberes locais e na formação de pesquisadores comprometidos com a transformação social. Parabenizo todos os envolvidos nessa iniciativa, que certamente trará grandes contribuições para o Tocantins e para a América Latina”, comemora o diretor do Câmpus Araguatins, Sérgio Mendes.

“A criação deste grupo de pesquisa no Câmpus de Araguatins representa um marco importante para a consolidação das pesquisas desenvolvidas, especialmente no curso de Pedagogia. Enquanto Diretoria de Pesquisa, temos buscado fortalecer e organizar a produção científica no câmpus, e a certificação junto ao CNPq é uma peça-chave nesse processo. Com esse reconhecimento, ampliamos as possibilidades de colaboração com outras instituições, fortalecendo o papel da pesquisa na formação de nossos estudantes e na contribuição para a sociedade”, celebra a diretora de pesquisa da Unitins Evelynne Urzêdo Leão.

Para a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação Ana Flávia Gouveia de Faria a certificação do GLEHE no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq marca um momento histórico para a Unitins e para toda a região do Bico do Papagaio. Segundo ela, este avanço fortalece a pesquisa na área da educação e contribui diretamente na valorização da história, da cultura e do desenvolvimento educacional local.

“A criação desse grupo demonstra o compromisso da Unitins com a produção de conhecimento científico voltado para a realidade regional, promovendo reflexões e debates fundamentais a qualificação da educação. Além disso, abre novas oportunidades aos pesquisadores, estudantes e a comunidade acadêmica, permitindo maior intercâmbio com outras instituições do Brasil e da América Latina. Parabenizamos os idealizadores e integrantes do GLEHE por essa conquista e reafirmamos o compromisso da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação em apoiar iniciativas que impulsionem a ciência e a educação como agentes de transformação social. Seguimos firmes na missão de fortalecer a pesquisa e contribuir com o desenvolvimento da nossa região”, ratificou a pró-reitora.

Texto: Cyarla Barbosa Nascimento


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